segunda-feira, 21 de dezembro de 2009


Neste Natal…
vou armar uma árvore dentro do meu coração
e nela pendurar, em vez de presentes, os nomes detodos os meus amigos.
Os amigos de longe e os de perto. Os antigos e os mais recentes.
Os que vejo a cada dia e os que raramente encontro.
Os sempre lembrados e os que as vezes ficam esquecidos.
Os constantes e os intermitentes.Os das horas difíceis e os das horas alegres.
Os que sem querer magoei ou sem querer me magoaram.
Aqueles a quem conheço profundamente e aqueles que me sãoconhecidos apenas pelas aparências.
Os que pouco me devem e aqueles a quem muito devo.
Meus amigos humildes e meus amigos importantes.
Os nomes de todos os que já passaram pela minha vida.
Uma árvore de raízes muito profundas,
para que seus nomes nunca mais sejam arrancados domeu coração.
De ramos muito extensos, para que novos nomes, vindos de todas as partes,
venham juntar-se aos existentes.
De sombra muito agradável, para que nossaamizade seja um momento de repouso, nas lutas da vida.
Que o natal esteja vivo em cada dia do ano novo que se inicia,
para que as luzes e cores da vidaestejam presentes em toda a nossa existência e concretizem, coma ajuda de Deus, todos os nossos desejos.

Feliz Natal!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O que é o amor?



Numa sala de aula, havia várias crianças. Quando uma delas perguntou à professora:

- Professora, o que é o amor?

A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor. As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse:

- Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.

A primeira criança disse:

- Eu trouxe esta flor, não é linda?

A segunda criança falou:

- Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.

A terceira criança completou: Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?

E assim as crianças foram se colocando.

Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido. A professora se dirigiu a ela e perguntou:

- Meu bem, por que você nada trouxe?

E a criança timidamente respondeu:

- Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume. Pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore, notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?

A professora agradeceu a criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só podemos trazer o amor no coração".

(História extraída do livro "Histórias para sua Criança Interior" de Eliane de Araujoh - Editora Roka)

terça-feira, 10 de novembro de 2009

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O amor é...

O amor é...
...um lugar onde o coração descansa e vive em paz.
...um ponto onde a tempestade não alcança.
...um lugar onde existe o conforto em épocas de dificuldade.
...um espaço onde aquele sonho solitário vira uma realidade a dois.
...um sentimento que tem delicadeza, e dá saudade.
...um cantinho onde o coração se abriga por um tempo e mesmo que este abrigo deixe de existir, só a lembrança desse amor que aconteceu viverá para sempre no coração dos que dele provaram.
Para alguns, o amor pode ser leve, alegre, gentil e representa toda a felicidade que existe na face da terra, colocando o riso nos olhos e a esperança na alma.
Para outros o amor pode ser duro, doído e cruel.
O amor pode ser um oceano, um céu ou um devaneio...
O amor é estar, é sentir, é crescer, é pensar...
O amor é viver...

domingo, 16 de agosto de 2009

Panda gigante


O panda-gigante (Ailuropoda melanoleuca), também conhecido por urso-panda, é um mamífero da ordem Carnivora, familia Ursiadae nativo da China central.

Existem duas subespécies de panda:
Ailuropoda melanoleuca melanoleuca - encontrada nas regiões montanhosas de Sichuan.
Ailuropoda melanoleuca qinlingensis - encontrada nas Montanhas Quiling em Shaanxi.

O panda gigante não está estritamente relacionado com qualquer outra das espécies de mamíferos vivos, embora o seu mais próximo primo afastado possa ser o panda vermelho, muito mais pequeno, que se encontra na Limália, na Birmânia e na China.

Tendo o aspecto de um urso, o panda gigante não está relacionado com o urso. Também ele se encontra no Tibete e na China.
Animal grande, medindo cerca de 1 metro e 80 cm de comprimento.

Vive solitário no seu próprio território e habita as florestas de bambu e de coníferas nas zonas montanhosas do sudoeste da China. A sua vida passa-se essencialmente no solo, mas se são perseguidos sobem às árvores para se protegerem.

Todo o seu corpo é revestido de pêlos. O seu pêlo longo e espesso à prova de água mantém-se seco e protege-o das baixas temperaturas. A pelagem preta e branca e o seu aspecto rechonchudo tornam-no extremamente atraente.

O seu modo de locomoção é a marcha. São animais lentos pois na sua locomoção apoiam toda a planta do pé no solo.

Alimenta-se quase exclusivamente de caules, folhas e rebentos de bambu, e na falta destes alimentam-se de raízes, tubérculos, frutos e flores de vegetais variados. Julga-se que ele complete as suas refeições com algumas substâncias de origem animal e por isso é ligeiramente omnívoro. Ingere grandes quantidades de alimento o que os obriga a comerem dez a dezasseis horas por dia. Ao longo dessas horas o panda gigante mastiga cerca de 600 canas de bambu. De vez em quando, o panda gigante come pequenos animais. Uma de suas vítimas é o rato do bambu.

Pouco se sabe acerca do acasalamento dos pandas. Pensa-se que as uniões aconteçam durante a Primavera e que os partos ocorram no fim do Verão, após uma gestação de cerca de 140dias. A ninhada nasce geralmente numa gruta e é composta por uma cria, raramente duas. Quando nascem pesam aproximadamente 2kg. São animais vivíparos.
Ao nascer, o panda gigante é cego e surdo. Tem apenas 10 centímetros de comprimento e pesa de 100 a 150 gramas. Vinte dias depois, pesa 500 gramas. A pelagem é curta, mas já tem coloração da pelagem dos adultos. Aos 3 meses, os pêlos tornam-se longos. O filhote ainda passa quase o dia inteiro a dormir. Aos 7 meses, é esperto e brincalhão. Pesa entre 15 a 20 quilos e alimenta-se sobretudo de bambu.

Como diversos outros animais, o panda foi maltratado pelo homem que interessado na sua pele, caçou-o à exaustão. Além, disso, o seu território foi tomado pela agricultura, não restando muito espaço para a proliferação da espécie.

Actualmente, os mil pandas que restam na natureza distribuem-se entre pouco mais de 10 reservas espalhadas pela área rural da China e separados entre si por vastas áreas de agricultura e pastagem. Em 10 anos o habitat da espécie foi reduzido em 50%.

domingo, 28 de junho de 2009

Como fazer alguém feliz




Dê um beijo
Um abraço
Um passo em sua direcção
Aproxime-se sem cerimónia
Dê um pouco de seu sentimento
Não conte o tempo de doar-se
Liberte um imenso sorriso
Olhe nos olhos
Respeite uma lágrima
Ouça uma história
Mande uma carta
Lembre-se de um caso
Converse sério ou fiado
Conte uma piada
Ache graça
Ajude resolver um problema
Pergunte como vai?
E preste atenção!
Sugira um livro ou um filme
Diga de vez em quando desculpe,
Muito obrigada, não tem importância
Que se há de fazer
Dê um presente
Tente de uma maneira. . .
E não se espante se a pessoa mais feliz for você!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Just dance... Lady Gaga

Orquideas



Orquídeas são todas as plantas que compõem a família Orchidaceae, pertencente à ordem Asparagales, uma das maiores famílias de plantas existentes.
Apresentam muitíssimas e variadas formas, cores e tamanhos e existem em todos os continentes, excepto na Antárctida predominando nas áreas tropicais.
Maioritariamente epífitas, as orquídeas crescem sobre as árvores, usando-as somente como apoio para buscar luz; não são plantas parasitas, nutrindo-se apenas de material em decomposição que cai das árvores e acumula-se ao emaranhar-se em suas raizes.
Elas encontram muitas formas de reprodução: na natureza, principalmente pela dispersão das sementes mas em cultivo pela divisão de touceiras, semeadura in-vitro ou meristemagem.

A família Orchidaceae divide-se em cinco subfamílias:

Apostasioideae Reichenbach
Plantas com pólen pastoso ou farinhoso, que geralmente não formam polínias, com duas ou três anteras férteis linear-lanceoladas, folhas de bases embainhadas, estaminóide alongado e labelo similar às pétalas. São 2 géneros e 16 espécies do Sudeste asiático;

Cypripedioideae Lindley
Plantas com pólen pastoso ou farinhoso, que geralmente não formam polínias, com duas anteras férteis oblongas ou ovais, folhas de bases embainhadas, estaminóde em formato de escudo e labelo geralmente saquiforme. São 5 géneros e 170 espécies das regiões temperadas do mundo, poucas na América central;
Vanilloideae Szlachetko
Plantas com pólen pastoso ou farinhoso, que geralmente não formam polínias, com uma antera fértil incumbente e folhas sem bases embainhadas. São 15 géneros e 250 espécies na faixa tropical e subtropical húmida do globo, e leste dos Estados unidos da América;

Orchidoideae Lindley
Plantas com pólen coeso formando polínias, uma antera fértil erecta ou tombada para trás e folhas enroladas claramente plissadas, raízes frequentemente carnosas. São 208 géneros e 3630 espécies distribuídas em todo mundo, excepto nos desertos mais secos, no círculo Árctico e na Antártida;

Epidendroideae Lindley
Plantas com pólen coeso formando polínias, com antera incumbente, ou tombada para trás mas então com folhas claramente plissadas e raízes raramente carnosas. Formada por mais de 500 géneros e cerca de 20.000 espécies distribuídas sobre as mesmas regiões de Orchidoideae, embora existam algumas espécies subterrâneas no deserto australiano.

Curiosidades:
Apesar de sua grande variedade, poucas orquídeas são cultivadas pela sua utilidade. Além da já citada vanilla, para produção de baunilha, algumas espécies são localmente utilizadas para produção de aromatizantes de chá.
Na Turquia usam-se os tuberculos da Anacamptis morio para preparação de um sorvete conhecido como salep.
No século XIX pseudobulbos de
Cyrtopodium eram utilizados como adesivos domésticos no Brasil.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Parábola da rosa (reflexão)



Certa vez, um homem plantou uma roseira
e passou a regá-la todos os dias.

Assim que ela soltou seu primeiro botão que em breve desabrocharia, o homem notou espinhos sobre o talo e pensou consigo mesmo: "como pode uma flor tão bela vir de uma planta rodeada de espinhos?"

Entristecido com o facto, ele se recusou a regar a roseira e, antes mesmo de estar pronta para desabrochar a rosa morreu.

Isso acontece com muitos de nós ,
plantamos um sonho e, quando surgem as primeiras dificuldades, abandonamos a lavoura.

Fazemos planos de felicidade, desejamos colher flores perfumadas e, quando percebemos os desafios que se apresentam, logo desistimos e o nosso sonho não se realiza.

Os espinhos são exactamente os desafios que se apresentam para que possamos superá-los.

Se encontramos pedras no caminho é para que aprendamos a retirá-las e, dessa forma, nossos músculos se tornem mais fortes.

Não há como chegar ao topo da montanha sem passar pelos obstáculos naturais da caminhada. E o mérito está justamente na superação desses obstáculos.

O que geralmente ocorre é que não prestamos muita atenção na forma de realizar nossos objectivos e, por isso, desistimos com facilidade e até justificamos o fracasso lançando a culpa em alguém ou em alguma coisa.

O importante é que tenhamos sempre em mente que se desejamos colher flores, temos que preparar o solo, seleccionar cuidadosamente as sementes, plantá-las, regá-las sistematicamente e, só depois, colher.

Se esperamos colher antes do tempo necessário, então a decepção surgirá.

Se temos um projecto de felicidade, é preciso investir nele. E considerar também a possibilidade de mudanças na estratégia.

Se, por exemplo, desejamos um emprego estável, duradouro, e não estamos conseguindo, talvez tenhamos que rever a nossa competência e nossa disposição de aprender.

Não adianta jogar a culpa nos governantes nem na sociedade, é preciso, antes de tudo, fazer uma avaliação das nossas possibilidades pessoais.

Se desejamos uma relação afectiva duradoura, estável, tranquila, e não conseguimos, talvez seja preciso analisar ou reavaliar nossa forma de amar.

Quando os espinhos de uma relação aparecem, é hora de pensar numa estratégia diferente, ao invés de culpar homens e mulheres ou a agitação da vida moderna, ou simplesmente deixar a rosa do afecto morrer de sede.

Há pessoas que, como o homem que deixou a roseira morrer, deixam seus sonhos agonizarem por falta de cuidados ou diminuem o seu tamanho. Vão se contentando com pouco na esperança de sofrer menos.

Mas o ideal é estabelecer um objectivo e investir esforços para concretizá-lo.

Se no percurso aparecer alguns espinhos, é que estamos sendo desafiados a superar, e jamais a desistir.

...............

Quem deseja aspirar o perfume das rosas, terá que aprender a lidar com os espinhos.

Quem quer trilhar por estradas limpas, terá que se curvar para retirar as pedras e outros obstáculos que surjam pela frente.

Quem pretende saborear a doçura do mel, precisa superar eventuais ferroadas das fabricantes, as abelhas.

Por tudo isso, não deixe que nenhum obstáculo impeça a sua marcha para a conquista de dias melhores.

Broken strings

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Pudim de queijo no forno






Ingredientes:
6 ovos inteiros

1 chávena de leite
2 colheres de açúcar
2 queijos da terra

Preparação:
Bater todos os ingredientes à mão.
Untar uma forma com manteiga e polvilhar de açúcar.
Coloque no forno até cozer. Desenforme e sirva sem molho.

Homens e Mulheres são mesmo diferentes, ou não?


Os homens fogem da palavra compromisso, as mulheres querem ouvir falar da relação.

A razão poderá estar nas diferenças biológicas.
Os homens dão muita importância ao trabalho, aos amigos, aos desafios e às conquistas.

As mulheres adoram conversar, partilhar experiências e construir relações familiares.


Mas uma das maiores diversidades entre homens e mulheres é a forma como lidam com os problemas.
O homem recolhe à caverna e fica em silêncio à procura de solução, esquecendo de dar atenção à sua parceira.
A mulher interpreta mal este silêncio, pois quando o faz é porque iria dizer algo lesivo ou não confia na pessoa.


Na verdade, algumas faltas de comunicação entre homens e mulheres pode ter uma explicação biológica...
Há provas científicas que dizem que os sexos ouvem, compreendem e produzem linguagem falada de forma diferente. Por exemplo: as meninas recém-nascidas conseguem interpretar sons melhor do que os meninos da mesma idade.
Por isto, os bebes do sexo feminino reconhecem a voz da mãe mais cedo.

A realidade é que as diferenças entre o cérebro das mulheres e dos homens levam a que estes oiçam de forma diferente e está provado que a ala feminina tem mais capacidade em ouvir e descodificar a palavra falada.
Em relação às expressões faciais os homens são mais intuitivos, pois conseguem ver mais rápido sentimentos de raiva e agressão, mas já não são tão bons em avaliar sentimentos de medo e de tristeza. A capacidade feminina de decifrar pistas vem do poder maternal, pois os bebes não falam, logo a mãe tem de perceber o que este deseja comunicar.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Frase do dia

Se queres compreender a palavra 'felicidade', indispensável se torna entendê-la como recompensa e não como fim.
(Saint-Exupéry)

Os segredos do chocolate




O chocolate é um alimento muito popular no mundo inteiro e muito se tem discutido acerca das suas propriedades.

Muitos afirmam que o chocolate não traz benefício nenhum, pois além de ser muito rico em gorduras e açúcares simples, também possui alcalóides, teobromina e cafeína, substância presente no café e chá preto, que causa irritabilidade e aceleração no metabolismo. Mas por este mesmo motivo, o chocolate foi muito utilizado durante guerras para os soldados não perderem a temperatura corporal durante a noite e dias muito frios.

O chocolate também é uma excelente fonte alimentar de magnésio, um nutriente essencial para a saúde de ossos e dentes, e para a função normal do sistema nervoso, muscular e imunológico.

O chocolate contém um tipo especial de gordura, o ácido esteárico que, ao contrário da maioria das gorduras saturadas, não eleva o colesterol.

São ainda encontradas no chocolate poderosos anti oxidantes que previnem o envelhecimento natural e ajuda no tratamento e prevenção do aparecimento de várias doenças. Alguns destes benefícios são atingidos com uma pequena quantidade de chocolate.

O grande problema é que pelas suas propriedades viciantes, o chocolate é habitualmente consumido em quantidades muito superiores às recomendadas. Nesta situação, promove um excesso calórico que é armazenado sob a forma de gordura, a qual constitui uma grande dificuldade para os nutricionistas.

Apesar de não ter efeitos prejudiciais no que respeita ao colesterol, o chocolate possui grandes quantidades de gorduras saturadas, inimigas do sistema cardiovascular, que propenciam o aparecimento de arterosclerose e outros problemas circulatórios.

Portanto não deixe de comer chocolate, apenas modere os seus hábitos alimentares.
E...seja muito feliz.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Ciclo de vida da borboleta monarca

Borboletas




As borboletas constituem um importante grupo da família dos insectos e pertencem à ordem dos lepidópteros.

As suas cores podem ser fortes, suaves, metálicas ou iridescentes, formadas por diferentes pigmentos e micro-texturas que, devido aos efeitos de refracção e difracção da luz incidente, conferem nuances das mais variadas tonalidades nas asas desse lindo animal. Possuem exoesqueleto, que não apenas forma a estrutura de suporte, mas também revestem todo o corpo do animal, impedindo a perda de água, protegendo-as da desidratação total e das pressões ambientais.
Nas regiões tropicais, encontramos o maior número de espécies e as maiores e mais belas borboletas e mariposas, visto que o clima quente, a humidade e a grande variedade de plantas oferecem a elas condições ambientais favoráveis e alimento em abundância.
As borboletas variam em tamanho desde as mais minúsculas com cerca de 3 milímetros de tamanho Phyllocnistis spp até as maiores com pouco mais de 30 centímetros Attacus Atlas ou a Ornithoptera alexandrae com 28 cm de uma extremidade a outra de suas asas.


Ciclo de Vida
A transformação da frequentemente feia e bizarra lagarta em uma elegante borboleta é realmente um dos milagres executados pela Natureza.
No ciclo de vida, as borboletas processam uma metamorfose completa em quatro fases bem definidas e bastante distintas como ovos, larvas, crisálidas e adultas.


Ovos de borboleta
Ovos - após o acasalamento, que pode durar até cerca de uma hora, a fêmea procura as plantas adequadas para a postura dos ovos. Nesta tarefa, conta com uma peculiar habilidade das patas, que pode sentir o sabor das folhas das plantas, a adequação nutritiva e a ausência de fitotoxinas, pois essas folhas serão parte do cardápio exclusivo das larvas. Não se sabe o número exacto de ovos que uma fêmea pode depositar na parte superior das folhas das plantas escolhidas, mas a postura pode decorrer em algumas horas ou em muitos dias, e os ovos variam em tamanho, forma e coloração de acordo com a espécie.


Lagarta / larva da borboleta
Larvas – ao chegar o momento de saírem dos ovos, os lepidópteros assumem uma forma larval, as conhecidas lagartas. Estas abrem caminho, comendo as cascas dos ovos em que estavam contidas, preparam uma espécie de ninho na parte inferior de alguma folha e de imediato começam a comer as partes vegetais da planta em que se encontram, cortando-as e mastigando-as com suas poderosas mandíbulas. Devido a determinadas hormonas que segregam, as lagartas não param de comer; algumas comem durante o dia inteiro, outras o fazem durante toda a noite. No período destinado ao descanso, digestão e absorção dos nutrientes, voltam para esse ninho construído, sob a folha que, curiosamente, evitam comer. São comedoras vorazes, quase que insaciáveis, pois precisam se alimentar dos nutrientes necessários para o período de hibernação de sua próxima fase de vida e para isso necessitam armazenar bastante energia. À medida que a produção das hormonas diminui, as lagartas consomem cada vez menos folhas. Quando param de comer por completo, estão preparadas para a nova fase.


Crisálida
Crisálidas – também denominadas pupas, é o estágio seguinte, quando a larva procura a parte inferior de uma folha ou um galho mais resistente onde possa se enrolar em uma espécie de capa protectora e se transformar por completo.

Os fios de seda são os fios que compõem o casulo das mariposas. Os filamentos da seda são resistentes e podem ter comprimentos que variam entre 300 a 900 metros!


Adultas
Após a metamorfose completa, as borboletas adultas eclodem dos casulos e esperam horas, para que as asas húmidas e encolhidas endureçam para se adequarem ao voo. A partir daí, iniciam a fase de acasalamento. Os machos são visto, com frequência, rondando as fêmeas recem saídas da fase de crisália, antes mesmo que elas possam adquirir a plena capacidade de voar. Após a fecundação, as fêmeas procuram depositar os ovos na parte superior das folhas de plantas hospedeiras adequadas ao desenvolvimento das lagartas.